quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Mostra de trabalhos 2013

No dia 23 de agosto foi realizada em nossa escola a Mostra de Trabalhos 2013.
Neste dia, as salas foram preparadas com exposições contendo as atividades realizadas pelos alunos no decorrer do ano para apreciação do corpo escolar e comunidade em geral.
Os alunos apresentaram seus estudos aos pais e visitantes, que puderam conhecer um pouco mais as atividades que os nossos professores desenvolvem com os estudantes.
Parabéns aos envolvidos, pelos ótimos trabalhos expostos!

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Tutorial como salvar as fotos da escola








segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Sítio do pica pau amarelo - 4º ano

Os alunos dos quartos anos 1 e 2 desenvolveram com as suas professoras atividades relacionadas ao sítio do Pica Pau Amarelo.
Os clássicos de Monteiro Lobato foram "combustível" lúdico para diversas atividades que contemplavam disciplinas como Língua Portuguesa, Alfabetização, Matemática e Ciências.
Também aproveitou-se para estudar a literatura  nacional e o folclore brasileiro.

Veja as fotos:

 
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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

ARTIGO: Valorização da Feira de Ciências


Valorização da Feira de Ciências



Feira de Ciências: a valorização do conhecimento.

As escolas de uma forma geral elaboram atividades a serem desempenhadas com o objetivo de realizar o ato de educar o aluno. 
Na prática, muitas vezes as atividades que deveriam estar voltadas para a formação integral do aluno, não recebem a verdadeira valorização. 

A Feira de Ciências é um dos principais eventos que estão sendo questionados na educação. De que forma acontece? Seus reais objetivos estão sendo atingidos? 

O ideal é que o educador, seja da rede pública ou privada, repense essa questão. 
A melhor forma de aprender é fazendo. Partindo desse princípio, surge a necessidade de registrar o aprendizado através de “projetos científicos”. 

As exposições são consideradas uma das formas mais eficientes de divulgação científica, acontecendo em maior evidência nas escolas de ensino médio e ensino infantil através da feira de ciências. 

Alguns pontos devem ser questionados pelo educador no sentido de realizar uma feira de forma que venha realmente resultar na ampliação do conhecimento do aluno. Observe: 

  • Qual é a finalidade de vivenciar uma feira de ciências ou de conhecimentos na escola? 
  • Qual a sua relação com os programas escolares? 
  • Os trabalhos realizados na feira foram exercidos no sentido de construir o conhecimento ou foram realizados apenas para cumprir o calendário escolar da instituição? 
  • Como esse evento poderia se tornar um forte aliado na formação integral dos alunos? 

A feira de ciências deve ser preparada com o intuito de atingir certos objetivos e repensando nas questões questionadas acima, o educador pode propiciar a verdadeira valorização que esse evento merece. 

Tal evento tem sido praticado com freqüência nas escolas, visto que se trata de uma divulgação inteligente. 
As exposições que são realizadas no evento, quando consideradas interessantes pelos seus espectadores, estimulam a troca de conhecimentos e muitas vezes quando visitadas por empresários, esses utilizam as informações passadas pelos participantes adaptando-as às suas necessidades. 

O incentivo à realização da feira de ciências deve ser sempre mantido, é necessário deixar claro para os participantes novatos que raramente eles serão classificados em primeiro lugar em relação à idéia defendida e que quanto mais participar, mais seus conhecimentos e experiências irão se acumular, propiciando cada vez mais o sucesso escolar. 

Sugere-se que, enquanto educadores, conscientizem as instituições escolares a repensarem na feira de conhecimentos ou de ciências, dando importância ao evento desde o início do ano letivo, visto que nesse momento é que é construída e reconstruída a proposta pedagógica da escola.

Por Elen Campos Caiado
Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
Equipe Brasil Escola

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Fantoches de caixa de leite

Buscando sempre desenvolver a criatividade, e estimular as crianças a desenvolverem a atividade artística, nas mais diferentes linguagens e com as mais variadas bases materiais, a professora de Artes Cristiane desenvolveu atividade de estudo do teatro de bonecos, confeccionando com os segundos anos 1 e 2  fantoches com caixas de leite. 
As crianças, além de montarem seus bonecos, tiveram que se reunir em grupos e elaborar a apresentação de uma pequena esquete que foi apresentada para a sala. 
Nas criações, histórias de contos de fadas e musicais embalaram uma tarde de apresentações artísticas!

Veja as fotos:
 
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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Atividades de alfabetização

A escola EEF São José desenvolve diversificadas atividades de alfabetização e letramento com seus alunos de séries iniciais.
Os professores buscando sempre estimular seus discentes, buscam em métodos lúdicos desenvolver e fixar conhecimentos, tornando a atividade de aprendizagem sempre mais prazerosa.

Abaixo fotos de momento de jogo de alfabetização.

 
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ARTIGO: As habilidades sociais e a educação inclusiva

fonte: www.google.com.br

O Brasil tem, de acordo com o IBGE, 24,5 milhões de pessoas (14,5% da população) com alguma deficiência, sendo que 48% desse total possuem deficiência visual, 23% deficiência motora, 17% deficiência auditiva, 8% deficiência intelectual e 4% deficiência física. Ao todo, 4,3 milhões (2,5% da população) possuem restrições severas. A maioria delas poderia estudar e trabalhar se tivesse oportunidade, mas as pessoas ditas como 'especiais' são tratadas de maneira diferente, sendo obrigadas muitas vezes a ficar em casa, porque a sociedade restringe o acesso à educação de qualidade, à áreas de lazer e até mesmo ao direito de trabalhar.
Como lidar então com a sociedade que exclui aquelas pessoas que ela mesma chama de especiais? Se são especiais, porque não têm acesso às ruas, ao emprego e à educação? Simples, porque não envolvemos a sociedade com habilidades de entender o outro, de compreender que, apesar de uma limitação física ou mental, todo e qualquer ser humano é igual. Para o maior envolvimento da sociedade, precisamos ensinar as crianças desde cedo que frases como “Coitadinho”, “Ele não pode”, “Ele não consegue”, destroem a autoestima e a capacidade de superação desses indivíduos.
Precisamos educar nossas crianças para a aceitação do diferente, do novo, para dizer “Obrigada”, “Por favor”, “Preciso de ajuda” e “Posso ajudar?”; para mostrar por meio de atitudes que o colega especial não é, em nenhum momento, deficiente de sentimentos como carinho, compreensão, amizade, e muito menos pode ser considerado como alguém sem capacidade, pois esse aluno, por muitos considerado inválido, é o que talvez demonstre maior capacidade de se superar e mostrar eficiência.
As habilidades sociais para entender as diferenças - porém compreender as equivalências - devem ser praticadas desde cedo em casa e na escola. Pais e professores devem se unir pelo amor a toda e qualquer criança. A escola, por sua vez, deve ser um ambiente social amigável, não protetor, mas inclusivo, deve ser para todos referência para lidar com as diferenças.
As práticas de inclusão devem ser inseridas no cotidiano das crianças através de uma aprendido sistemático de valores, passados de modo natural, onde cada criança, independente de sua necessidade, seja tratada com afeto e possa desenvolver esse mesmo sentimento.
Com o aprendizado das habilidades sociais estruturado, teremos no futuro adultos mais educados, e, por outro lado, portadores de necessidades especiais mais respeitados, podendo mostrar ainda mais seu desempenho e papel na sociedade; a capacidade natural de transformar possibilidades em realidades.
(*) Gisele A. Lemes Vitório é graduada em Gestão de Recursos Humanos.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Ursinho Paraquedista

Dando continuidade o seu projeto de brincadeiras infantis, a professora dos segundos anos 1 e 2 trouxe para a turma um ursinho de pelúcia, que ao ser jogado ao ar, cai de paraquedas.
A turma aproveitou o dia de Sol, para no pátio da escola brincar com o urso, e ao mesmo tempo desenvolver a coordenação motora,  e estimular o uso da força, agilidade, e estudar a gravidade.

Veja as fotos!
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Alunos reciclam papel

A professora de Ciências está desenvolvendo com os alunos da escola projeto que busca estimular a reciclagem e os cuidados com o meio ambiente.
Para tanto entre as diversas atividades elaboradas na escola, os alunos dos sétimos anos 1 e 2 reciclaram papel. Com as novas folhas, a professora de Língua Portuguesa também desenvolveu atividades de escrita e literatura.

 
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terça-feira, 13 de agosto de 2013

Jogos educativos

Segue lista com alguns sites que disponibilizam conteúdos educativos, para a criança aprender brincando!



Contém jogos, figuras para pintar, reportagens especiais, artigos sobre datas comemorativas além da TV smartkids, uma produção de videos educativos de temas diversos que servem de apoio aos conteúdos apresentados em sala. tudo em linguagem clara para crianças do ensino infantil e fundamental de primeiro ciclo.


Site repleto de jogos educativos de alta qualidade, também direcionados ao ensino infantil e primeiros anos do fundamental. Tudo dividido por categorias de disciplinas. Muito fácil de navegar.


Conteúdo diversificado, passando por literatura, curiosidades, ecologia, artes... Também contém jogos e softwares educacionais. Interessantes conteúdos para o ensino do português e da alfabetização.


Jogos abordando a ecologia e a preservação. Esteticamente chamativo pela profusão de cores e ao apresentar um ambiente tropical, chama a atenção das crianças enquanto ensina a cuidar da natureza.


Sua navegação parece m pouco confusa em primeira vista, porém possui muitos nas disciplinas de ciências, língua portuguesa, matemática, história. Destaque para sua pagina de educação musical.


Pequeno apanhado de jogos que despertaram o interesse das crianças enquanto transmitem conhecimento. Boa pedida para os momentos de ócio. Fácil usabilidade.


Um site que enche os olhos com a quantidade de imagens e cores. Repleto de histórias, desde fabulas a contos tradicionais, incluindo algumas versões Disney. Com certeza encanta os mais pequenos e incentiva a leitura.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Feliz Dia dos Pais!


ARTIGO: Família na escola

Família na Escola
A participação da família na escola

Autor: João Bittar


A educação perpassa tanto o ambiente escolar quanto o familiar. A interação entre ambos é muito importante para o sucesso do processo ensino-aprendizagem. Mas de que forma deve ocorrer a participação da família na escola? De que maneira a escola pode estimular a participação dos pais? Quais os principais resultados trazidos por essa participação?

Para responder a estas e outras perguntas, o Jornal do Professor ouviu a filósofa, mestre em educação, e pesquisadora em educação, Tania Zagury. Escritora com 13 livros publicados no Brasil e no exterior, Tania Zagury é casada e mãe de dois filhos.

Entre suas principais obras estão Educar sem Culpa – A Gênese da Ética; Limites sem Trauma - Construindo Cidadãos; Escola sem Conflito: Parceria com os pais; Os Direitos dos Pais – Construindo Cidadãos em Tempo de Crise; e O Professor Refém - Porque fracassa o ensino no Brasil.

JP - A senhora considera importante a participação da família na escola?
TZ - Sem dúvida alguma é muito importante.

JP - Por quê?
TZ - Na medida em que percebem que os pais acompanham o trabalho da escola e, além disso, supervisionam e acompanham seus estudos, o cumprimento de tarefas e também seus progressos e dificuldades, os filhos começam a compreender a importância que o saber – e a escola é o veículo primeiro desse saber - tem para a vida moderna, o que é essencial.



JP - Como deve ser essa participação? Atualmente, os pais se queixam muito de falta de tempo.
TZ - A participação não obrigatoriamente demanda muito tempo. Deve ser antes de tudo qualitativa, isto é, não é preciso ir à escola todos os dias, assumir funções em comissões ou algo assim; quem puder e quiser, pode fazê-lo, porém mais importante é deixar claro para os filhos que acreditam no trabalho da escola, que estudar não é opção, é obrigação e que os professores têm o apoio da família. Além disso, a supervisão às tarefas e a atenção que dão aos comunicados que o colégio envia, explicitam concretamente às crianças a dimensão que a família dá aos estudos. Atualmente o que a escola mais necessita ter é o apoio da família e da sociedade para poder fazer o seu trabalho de forma eficiente.

JP - Pais com pouca escolaridade podem participar da educação dos filhos?
TZ - Podem sim. Só não precisam, por exemplo, tirar dúvidas em questões que não estudaram, sem que isso lhes cause qualquer constrangimento. Além disso, a formação ética não demanda cultura, mas caráter. E nessa função ninguém tem mais força e importância do que pai e mãe.

JP - De que forma?
TZ – Podem, por exemplo, mostrar aos filhos a oportunidade que estão tendo e que eles, pais, não tiveram, Além disso, dando apoio ao trabalho da escola e acompanhando em casa o cumprimento de tarefas e horários de estudo. Para isso não é necessário dominar o conteúdo, basta ser pai, confiar na escola e exigir a contrapartida dos filhos. Um nível saudável de exigência só faz bem... Uma ótima contribuição que os pais podem dar: mostrar aos filhos que sem esforço não se consegue nada na vida.

JP - Quais são os principais resultados trazidos pela participação dos pais?
TZ – Primeiro a revalorização do saber; os filhos compreendem que estudar é importante; segundo: tendo mais contato com o trabalho que a escola desenvolve, os pais compreendem melhor as dificuldades e os empecilhos que existem no processo de ensinar e aprender, tornando-se mais aptos a colaborar; um terceiro resultado positivo é indireto: demonstrando confiar na escola, os pais ajudam a reconstruir a autoridade do professor, hoje um item fundamental para que a aprendizagem possa ocorrer. Quando os alunos não confiam e/ou não respeitam os docentes, não aprendem. Pais que vivem questionando, criticando e superprotegendo os filhos, não percebem que, de certa forma, incentivam a indisciplina e a desmotivação. É claro que estou me referindo às críticas feitas inadequada e constantemente, e sem base concreta. Todo mundo pode errar; professor também. A forma pela qual se faz a crítica é que faz diferença.

JP - Uma criança com pais participativos terá melhores resultados do que outra com pais indiferentes ao processo escolar?
TZ - Em se tratando de seres humanos é sempre temerário fazer afirmativas categóricas, mas eu poderia afirmar sem receio de ser leviana que, nesse caso em especial, as chances de sucesso da criança são muito maiores.

JP - Alguns pais acreditam que colaborar em atividades que visem arrecadar dinheiro para a escola, ou fazer trabalhos de conservação, pintura etc., basta para ter participação na escola. Por outro lado, alguns educadores defendem uma participação mais efetiva da família no processo ensino-aprendizagem. Como a senhora vê essa questão e de que forma ela se daria?
TZ - Creio que a participação mais efetiva, como já afirmei, é de fato o apoio à escola como instituição de ensino, especialmente nesse momento em que a imagem do professor está tão enfraquecida. Não significa que a escola esteja acima de qualquer avaliação ou crítica, de forma alguma. Refiro-me ao processo de desconfiança mútua que se estabeleceu entre família e escola, que tem trazido sérios prejuízos especialmente para as crianças, como mostrei em meu livro "Escola sem Conflito, Parceria com os Pais". É um círculo vicioso que precisamos romper. E nisso os pais podem ajudar muitíssimo. Afinal, qual a criança ou jovem que vai à escola motivado, se, em casa, os pais são os primeiros a criticar, a falar mal e a desautorizá-la?

JP - A senhora acredita que as escolas estão preparadas para uma maior participação dos pais?
TZ – Esse é o outro lado da moeda: a convivência sem conflitos entre família e escola só é possível se houver uma relação mútua de confiança; quer dizer, nem os pais devem criticar sem conhecer realmente o que está ocorrendo, nem a escola pode tratar os pais como "intrusos" ou considerar sua presença incômoda; ouvir com atenção o que a família reporta é fundamental; aliás ouvir e considerar, não apenas ouvir. É superimportante levar em conta relatos, reivindicações e sugestões; se os pais sentem que não estão falando com as paredes, tendem, cada vez mais, a confiar; e vice-versa. É preciso, no entanto, que a equipe técnico-pedagógica ouça, analise e dê um retorno. Mesmo quando não se aceita uma sugestão, se isso é explicitado de forma técnica mas compreensível, costuma funcionar bem. A adesão dos pais é essencial e começa no momento em que se sentem aceitos e respeitados. Como todas as pessoas querem se sentir, não é mesmo?

JP - De que forma os diretores e professores podem estimular a participação dos pais?
TZ - Tendo um sistema organizado de recepção aos pais. Significa dizer que a escola se organiza para recebê-los sempre que sintam necessidade de falar, reclamar ou trocar idéias. Por outro lado, esse esquema ajuda a perceber que ali há uma organização e pessoas trabalhando de forma técnica, que os receberá amistosa e abertamente. É preciso transparecer que quem os ouve são profissionais, que como tal, só farão o que realmente for útil e viável para os alunos como um todo. É comum os pais trazerem informações importantes; fatos que ocorrem nos corredores ou na hora da saída como situações de bullying, por exemplo, podem vir à tona. São coisas que a escola tem dificuldade em saber, porque sempre ocorrem em surdina. Pais atentos por vezes têm acesso a informações que a escola não tem. A colaboração que a família pode dar é muito grande, portanto; sem falar em iniciativas que levam à modernização de infra-estrutura, enriquecimento de acervos, biblioteca, além de depoimentos profissionais, etc.

JP - Os pais devem participar da formulação das políticas públicas na área educacional? De que modo?
TZ - O MEC já promoveu algumas pesquisas de opinião junto a pais de alunos, em pelo menos duas ocasiões. Li e analisei alguns desses estudos, que trouxeram à luz dados importantíssimos. Por exemplo: os pais querem uma escola com mais autoridade; professores qualificados e que exijam resultados dos alunos. O desejo de dar um futuro melhor aos filhos faz com que, mesmo os que não têm muito estudo, tenham competência para opinar, competência essa gerada pelo amor, que lhes clarifica caminhos que por vezes, os melhores especialistas custam a perceber. Eles sabem onde estão as falhas e as apontam sem medo, porque é o destino de suas crianças que está em jogo.

JP - Outras observações sobre o assunto.
TZ - Só tenho um aspecto a ressalvar, de tudo o que coloquei: a família deve ser recebida, ouvida e deve participar. Porém isso não significa nem pode ser confundido com direito de tomar decisões por ou pela escola. Cada uma dessas duas instituições fundamentais tem um papel pelo qual é responsável. Família tem poder decisório e autoridade em casa; a escola tem que ter autonomia na sua função decisória, muito embora os pais possam opinar e participar. Em última análise, quem deve ter a palavra final sobre o que deve ser feito ou mudado na escola, são as equipes pedagógicas e os docentes. Afinal, somos ou não profissionais da educação?

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Resultado da Gincana

Entre os dias 22 de julho de 26 de julho, foi realizada em nossa escola a gincana Escolar 2013. Com o grupo de alunos divididos em equipes coloridas, misturando e integrando estudantes de diversas séries, foram realizadas provas que estimulavam o conhecimento, a integração, e o trabalho em equipe. 
Foram realizadas diversas provas entre atividades esportivas e culturais, como jogos populares, disputas de dança, conhecimentos gerais e de assuntos relacionados as disciplinas, considerando-se sempre a faixa etária dos participantes.

Segue a classificação:

Turno matutino:

1° lugar: Equipe Lilás com 1142,50 pontos.
2° lugar: Equipe Amarela com 1110 pontos.
3° lugar: Equipe Branca com 954,50 pontos.
4° lugar: Equipe Vermelha com 933,50 pontos.
5° lugar: Equipe Laranja com 915,50 pontos.
6° lugar: Equipe Preta com 738 pontos.
7° lugar: Equipe Verde com 706 pontos.
8° lugar: Equipe Azul com 569,50 pontos.

Turno vespertino:

1° lugar: Equipe Azul com 2189,50 pontos.
2° lugar: Equipe Laranja com 1710,50 pontos.
3° lugar: Equipe Verde com 1464,50 pontos.
4° lugar: Equipe Vermelha com 1182,50 pontos.
5° lugar: Equipe Branca com 1160,50 pontos.
6° lugar: Equipe Preta com 1122,50 pontos.

Parabéns a todos os participantes!





Aquisições PDDE 2013


A escola informa que foi realizada a aquisição de equipamentos eletrônicos para patrimônio através dos recursos PDDE 2012-2013. Sendo:
 
Patrimônio:
1 Câmera fotográfica marca Sony, modelo cyber shot w630, no valor de R$ 299,00.

1 Hd externo marca Samsung com capacidade de 1 Terabite de armazenamento,  no valor de R$299,00.

1 Rádio portátil marca Toshiba com leitor de Cd, USB, MP3, Cartão SD, entrada para fone de ouvido e saída para auxiliar no valor de 279,90.

1 Microfone marca LeSon de uso profissional com 5 metros de cabo e conexão P10, no valor de R$ 150,00.

Além destes equipamentos, a escola adquiriu 1 armário de ferro para sala dos professores com cadeado e 16 nichos, 1 coifa industrial de alumínio para a cozinha, materiais de consumo como caixas de arquivo morto, pasta de plastico, borrachas, canetas, folhas de carbono, cartolinas, caixas de correspondência, elásticos, envelopes, etiquetas, folhas de EVA, fitas adesivas e fitas crepes, grampeadores, caixas de grampo, imãs, laminas para estilete, lápis, papel almaço e pastas suspensas. Também foi adquirido materiais para a reforma como caixa de água de 1000 litros, curvas, batentes, canos adaptadores, tee's, canos, foças, dobradiças, canos de esgoto, baldes, carrinho de mão, martelo, chave de fenda, palanques, telas, torneiras, caixa de descargas, tubo de descargas. 

Mentirinhas 13 - Uma luz




Retirado de:

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

ARTIGO: A inclusão e a proposta pedagógica da escola.


A inclusão e a proposta pedagógica da escola

Projetos Pedagógicos



''As escolas têm que esquecer a ideia de que o aluno tem que se adaptar a ela. Pelo contrário, elas devem tornar-se o meio mais favorável para o aluno, dando-lhe recursos para enfrentar desafios''. (Cláudia Werneck)

Muito se tem falado, refletido e discutido sobre inclusão escolar. Devido à falta de uma proposta pedagógica, o que ocorre nas escolas públicas, até o momento, é a integração escolar e não a tão esperada inclusão.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN, nº 9.394/96) prevê no artigo 12, inciso I que ''os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica''. Isso significa que a escola tem autoridade para elaborar a sua intencionalidade educativa e fazê-la realizar num determinado espaço de tempo. Sendo assim, no que se refere à inclusão, a escola deve elaborar sua proposta pedagógica de forma a atender o aluno com necessidades educativas especiais dentro dos critérios de crescimento intelectual, social e humano.

A escola inclusiva


A escola inclusiva deve ser a solução para as pessoas com necessidades educativas especiais, uma vez que é a escola a responsável por formar o cidadão ''e a ele deve ser dada a oportunidade de obter e manter um nível aceitável de conhecimentos'' (Declaração de Salamanca, 1994). Portanto a proposta pedagógica precisa buscar alternativas que possibilitem preparar estas pessoas para exercer sua cidadania com dignidade, bem como ''sua inserção no mercado de trabalho'' (art. 2º - LDBEN).

Uma escola inclusiva deve ser o protótipo da escola de qualidade. E, como afirma a educadora Guiomar Namo de Mello, ''escola de qualidade é aquela na qual todos entram e todos aprendem''.

A pesquisadora Maria Teresa Mantoan explica que ''uma escola inclusiva propõe um modo de organização do sistema que considera as necessidades de todos os alunos e que é estruturado em função dessas necessidades''. Eugênia Fávero, mãe de criança portadora de necessidades especiais, desabafa: ''Pude constatar que a maioria das escolas regulares recusa-se a receber crianças que não se encaixam no seu critério de normalidade''.

De acordo com o professor Peter Mittler, os elementos essenciais da inclusão são assim definidos: todas as crianças frequentam a escola de sua vizinhança; todos os professores aceitam a responsabilidade por todos os alunos; as escolas repensam seus valores.

O mesmo autor ainda explica como implementar o currículo da escola inclusiva: professores apoiam professores; pais apoiam professores; comunidade apóia professores e seus alunos; alunos apoiam alunos; professores recebem apoio técnico; professores e coordenações recebem capacitação.


Para concluir


A escola inclusiva tem por fim promover o acesso, a permanência e o sucesso dos alunos com necessidades educativas especiais, na rede regular de ensino, de forma real, já que existem tantas possibilidades de fazê-lo.

Inclusão implica mudança, tanto no sistema quanto na escola. Nesta, começa-se pela parte física e continua-se até o currículo, que deve ser reestruturado, adaptado, readaptado (em todos os seus aspectos), transformado: acessível ao portador de necessidades educativas especiais.

Para isso é preciso que os sistemas de ensino criem estruturas e programas de apoio aos professores na capacitação e remuneração adequada, e também possibilitem às escolas instrumentalização e espaços adequados que possam estimular o aprendizado dos alunos com necessidades educativas especiais.
A escola, a partir da sua proposta pedagógica, pode efetuar mudanças radicais em toda a sua estrutura educacional. Para que a educação inclusiva seja realmente efetiva e eficaz, o que se propõe é que se cumpram as leis.

Finalizo com as palavras da jornalista e escritora Cláudia Werneck: ''A escola é o começo de tudo. Se ela não alterar seus princípios, adeus sociedade inclusiva''.


Vanildes Menezes Oliveiraprofessora e pedagoga, mestranda em Ciências da Educação, Unaí, MG.vanildesmenezes@hotmail.com
Projeto Pedagógico publicado na edição nº 375, jornal Mundo Jovem, abril de 2007, página 19.

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